METODOLOGIA: A Irmandade de São Sebastião e Nossa Senhora do Rosário de Jardim do Seridó-RN foi criada em 1863, sendo reconhecida pela igreja e pelo estado em 1885, quando foi aprovado o seu Estatuto pela Assembleia Legislativa da Província do Rio Grande do Norte; objetivando congregar os negros, escravos e libertos, desta cidade. Assim, constitui uma herança afro-brasileira que se perpetua até os dias atuais, apesar das adversidades do tempo presente. Na contemporaneidade, este patrimônio cultural continua vivo e vibrante, graças à memória histórica mais que centenária passada de geração a geração e reavivada anualmente nas festividades alusivas a São Sebastião e Nossa Senhora do Rosário, celebrada de 30 de dezembro e 1º de janeiro.
A repetição cíclica do calendário festivo tem servido não somente para perpetuação da tradição, mas como uma forma de atualizar a memória histórica do grupo, absorvendo as novas gerações, mesmo quando os mais jovens passaram a se envolverem com as novidades apresentadas pela televisão e/ou internet, muitas vezes esquecendo as tradições ancestrais, o que vem preocupando os ‘guardiões da memória” da festa, isto é, os mais velhos do grupo. Apesar destas transformações, provenientes da sociedade do presente, a Irmandade do Rosário continua realizando anualmente a sua festa religiosa e cultural, caracterizada sobremaneira pela riqueza de suas tradições presentes na Dança do Espontão e no ritual de coroação do Rei e da Rainha, típica da festa, que encantou personalidades do folclore norte-rio-grandense como Luís da Câmara Cascudo que participou em 1941 e Veríssimo de Melo em 1963/4.
Estas celebrações envolvem a participação de um número significativo de espectadores (ver foto da procissão no anexo), que admiram e valorizam o grupo, mas, sobretudo, é formada pelos membros da irmandade, que em sua quase totalidade são negros, de uma faixa etária que varia de 10 a 90 anos; sendo que, na Dança do Espontão participam apenas homens de diversas idades, enquanto que o Reinado é constituído de ambos os sexos. Ao todo, participam uma média de 60 pessoas envolvidas na Irmandade.
Como uma tradição de 145 anos de memória e história, a Irmandade para se manter realiza no mês de dezembro algumas celebrações de Missas, com a participação da Dança do Espontão (ver foto no anexo) nas residências da cidade e comunidades rurais, seguindo-se de leilão para arrecadar recursos financeiros. Além disso, a Irmandade do Rosário percorre as ruas e avenidas da cidade e localidades circunvizinhas para se apresentarem, mas a base principal de arrecadação são as programações sociais realizadas no período da festa, porém, nem sempre essa arrecadação é suficiente para cobrir todas as despesas, necessitando recorrer ao apoio do comércio e do poder público. Vale acrescentar ainda, que as despesas mais elevadas que são com a aquisição do fardamento é feita de fora parte e de forma esporádica, necessitado do grupo a conservação da vestimenta em vários anos consecutivos, daí a importância da aprovação deste projeto, pois está na hora de serem confeccionados novos equipamentos para o grupo poder se apresentar com maior estilo em louvor dos seus santos protetores.
A repetição cíclica do calendário festivo tem servido não somente para perpetuação da tradição, mas como uma forma de atualizar a memória histórica do grupo, absorvendo as novas gerações, mesmo quando os mais jovens passaram a se envolverem com as novidades apresentadas pela televisão e/ou internet, muitas vezes esquecendo as tradições ancestrais, o que vem preocupando os ‘guardiões da memória” da festa, isto é, os mais velhos do grupo. Apesar destas transformações, provenientes da sociedade do presente, a Irmandade do Rosário continua realizando anualmente a sua festa religiosa e cultural, caracterizada sobremaneira pela riqueza de suas tradições presentes na Dança do Espontão e no ritual de coroação do Rei e da Rainha, típica da festa, que encantou personalidades do folclore norte-rio-grandense como Luís da Câmara Cascudo que participou em 1941 e Veríssimo de Melo em 1963/4.
Estas celebrações envolvem a participação de um número significativo de espectadores (ver foto da procissão no anexo), que admiram e valorizam o grupo, mas, sobretudo, é formada pelos membros da irmandade, que em sua quase totalidade são negros, de uma faixa etária que varia de 10 a 90 anos; sendo que, na Dança do Espontão participam apenas homens de diversas idades, enquanto que o Reinado é constituído de ambos os sexos. Ao todo, participam uma média de 60 pessoas envolvidas na Irmandade.
Como uma tradição de 145 anos de memória e história, a Irmandade para se manter realiza no mês de dezembro algumas celebrações de Missas, com a participação da Dança do Espontão (ver foto no anexo) nas residências da cidade e comunidades rurais, seguindo-se de leilão para arrecadar recursos financeiros. Além disso, a Irmandade do Rosário percorre as ruas e avenidas da cidade e localidades circunvizinhas para se apresentarem, mas a base principal de arrecadação são as programações sociais realizadas no período da festa, porém, nem sempre essa arrecadação é suficiente para cobrir todas as despesas, necessitando recorrer ao apoio do comércio e do poder público. Vale acrescentar ainda, que as despesas mais elevadas que são com a aquisição do fardamento é feita de fora parte e de forma esporádica, necessitado do grupo a conservação da vestimenta em vários anos consecutivos, daí a importância da aprovação deste projeto, pois está na hora de serem confeccionados novos equipamentos para o grupo poder se apresentar com maior estilo em louvor dos seus santos protetores.
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